Homenagem a minha Obscuridade
"Tempos atras eu, um pobre Doidivanas, andava, corria, brincava na superfície do meu caos. Olhando para o céu, o destino me proporcionou que adentrasse no meu universo, altas descobertas e um fiel companheiro eu o conheci e que levarei em meu mausoléu.
Porém, dedico esta poesia para a Obscuridade, região das trevas cuja origem é oculta, apesar dela não ser bem vista e estereotipada por todos, a mesma faz parte do Eu e não posso negá-la, caso contrario negarei a mim mesmo.
Obscuridade que alimenta meu Ego ao ver desafetos e desgraças das pessoas alheias, reproduzindo aberrações na minha mente me tornado o maior carrasco entre os amigos. Sempre extraindo essências ruins que envenenam meu ser fazendo com que eu pague um preço enorme pelas coisas boas.
Entretanto, como nada é 100% ruim, é dela que tiro os alicerces da resiliência, é dela quando o mundo desaba que mim mantenho de pé, é ela o cadeado em meu coração que impede o desespero de sair do seu enclausuro. Aquele que fecha os olhos para o seu lado negro, coloca em si mesmo um mordaça em sua boca"