NOITES DE OUTONO
...à noite a alma solta-se qual um veleiro pelos mares...
Dardejantes que esvoaçam,
e nos vitrais estilhaçam
frutos airosos da poesia.
Ah essas noites de outono
com seus barcos flamejantes,
com suas proas vagantes,
canto ao mundo esses vagares!
Noites da alma, soturna viagem,
nas praias da alma airosa,
com suas vagas e suas profecias.
Canto essas velas emproadas,
que nas arfantes enseadas,
essas noites acendem os dias!
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