EXÍLIO...
Deu-me a sentença:
Deu-me a sentença:
-Agora és livre!
Senti-me tão exilada...
É que não sei voar assim
Com as asas machucadas...
Tentei um voo ofegante
No abismo da vastidão
Sou um pássaro errante
Minha liberdade é uma prisão.
Vagando sob a penumbra
Nas névoas do precipício
Desde que me libertou
Condenou-me a um exílio.
Vagando sob a penumbra
Nas névoas do precipício
Desde que me libertou
Condenou-me a um exílio.