ESCOPO

Soltei meu fogos

Festejei, brindei

O que há de vir...

Ceei as lentilhas

Evitei forquilhas

Para os versos brandos...

Não sei até quando...

Não sei precisar,

Meu passo, adiante...

Fazendo o que posso

Rogando piedade

Teço essa verdade...

Semeio no tempo,

Colho o que nascer

Sou agradecida...

Depois? Interessa?

Bebo sem ter pressa

Meu presente... O vinho...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 02/01/2014
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