PROCURAS

O sangue corre, a vida morre no tempo que passa.

O mangue seca, o homem peca, na carne a massa.

O eterno acaba, o terno amassa e o linho desbota.

O vinho envelhece, o dia amanhece, uma nova quota.

Recomeço, tropeço e percalço

Poema, poesia e dança

Arte do corpo de pé descalço

O canto, o pranto e a lança

A arma, ferramenta do covarde

É tarde castigo imposto à revelia

Sem a coragem de estender a mão

A voltagem do choque mataria.

Mario Sapateiro
Enviado por Mario Sapateiro em 12/12/2013
Código do texto: T4608392
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