Amargura doce.
O que será de mim que sinto esse amargo
Doce afago de dor que me queima...
O que será de mim?
Meus descaminhos
Espinhos a me ferir
Esse viver que insiste
Quando eu nem mais quero!
O que será desse meu fim
Cheio de recomeços não desejados?
Esse viver disforme
Dor enorme,
Vida sem vida...
O que será de tudo que ainda insisto em ser?
Se sei que caminho para o fim
E o fim demora-se...
Eu não desejo adiar o inevitável
E é só, queria apenas desfazer
Qualquer laço, qualquer nó.