Do silêncio ao medo
É madrugada.
Um silêncio ensurdecedor
envolve a pacata,
de dia um barulho horrendo,
na madrugada griladas ...
apenas ao fundo as turbinas
dos grandes bichos e de asas longas.
É madrugada.
Os conflitos insistem em querer
ao que sente medo das palavras,
aos grandes bichos de asas longas
o medroso já acostumara.
Parado, fechado!
É madrugada.
No meu interior alguns medos,
no meu interior silenciadas
estão algumas palavras,
aquelas que não chegaram!
Pobre homem,
destituído de graça,
por nada,
feliz e autêntico,
segue, a sua jornada ...
silencioso e só!
É madrugada!