Do silêncio ao medo

É madrugada.

Um silêncio ensurdecedor

envolve a pacata,

de dia um barulho horrendo,

na madrugada griladas ...

apenas ao fundo as turbinas

dos grandes bichos e de asas longas.

É madrugada.

Os conflitos insistem em querer

ao que sente medo das palavras,

aos grandes bichos de asas longas

o medroso já acostumara.

Parado, fechado!

É madrugada.

No meu interior alguns medos,

no meu interior silenciadas

estão algumas palavras,

aquelas que não chegaram!

Pobre homem,

destituído de graça,

por nada,

feliz e autêntico,

segue, a sua jornada ...

silencioso e só!

É madrugada!

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 02/12/2013
Código do texto: T4595163
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