VONTADE
A estúpida palavra escrita na sua forma vil
No muro das lamentações da alma que já não é tão leve
Talvez seja apagada pela ação do tempo
O errôneo sinal que insiste em ser vermelho
Ultrapassa a velocidade de minha mente tartaruga
Desplugada quase que completamente do mundo virtual
E assim caminho com a perna dos outros
E assim penso com a mente dos outros
E assim escrevo com a mão dos outros
E assim me oprimo sendo meu próprio senhor
Minha vontade estúpida e errônea
Apagada, desplugada e ultrapassada
Persiste ao longo da história
Tentando justificar a causa de minha existência.