Manhã
Dos sons eclodem sonhos
das mentes, vontades,
nas manhãs, apaziguadas,
sorriem, dos versos, os filhos,
de verdades e verdades,
sinestésicos, mãos dadas,
e pensem, plutocratas afãs,
serpiginosamente abertas
como prêmios em divãs,
tuas errôneas incertas
vis conclusões não chegam
a adivinhar a que nada
levaste, em pensar... em vão...
embargos de uma escada
sem topo e sem chão,
vontades... que foste em estimulo,
estradas de fé a um trêmulo
universo sem firmamento
poesia aos meus pensamentos...
Niedson Medeiros,
23 de novembro de 2013