Sou montanha
rochosa distante
que lá do alto
resiste e insiste
coexistir.
Montanha que,
pesa pesa muito
além do que eu
um dia...
pude sentir.
Sou montanha
pedregosa
acinzentada
se reflete
rochosa distante
que lá do alto
resiste e insiste
coexistir.
Montanha que,
pesa pesa muito
além do que eu
um dia...
pude sentir.
Sou montanha
pedregosa
acinzentada
se reflete
se derrete...
em nuvem
passageira.
Sou montanha
pontiaguda
se mostra
fere...
se esconde
na imensidão
labiríntica
antrópicas
de ilusões.
Montanha firme
frágil, por vezes,
se desenha
nas teias
da imaginação...
Montanha que,
aprisiona-me erosiva,
infértil e atróficas,
nas áreas deste coração.
Que chora cascateante...
lambendo as pedras
rochosas
que se formam
além do horizonte...
Horizonte equidistante
sonhos e demônios
que vigilam
forasteiros.
Montanhas que,
incompreendidas
ora decompostas,
se desfazem,
perdidas...
Montanhas que,
em alerta - refeitas
des(construídoras)
de outros tantos,
des(caminhos)...
Nos sinais...
montanhescos
não se curvam
se turvam
insólitos,
mutiladores
dos
eus e mins
atemporais
aprisionadores
olhos...
que perdem
além do horizonte
montanhesco
coabitante
dos
meus
infinitos
mins!
passageira.
Sou montanha
pontiaguda
se mostra
fere...
se esconde
na imensidão
labiríntica
antrópicas
de ilusões.
Montanha firme
frágil, por vezes,
se desenha
nas teias
da imaginação...
Montanha que,
aprisiona-me erosiva,
infértil e atróficas,
nas áreas deste coração.
Que chora cascateante...
lambendo as pedras
rochosas
que se formam
além do horizonte...
Horizonte equidistante
sonhos e demônios
que vigilam
forasteiros.
Montanhas que,
incompreendidas
ora decompostas,
se desfazem,
perdidas...
Montanhas que,
em alerta - refeitas
des(construídoras)
de outros tantos,
des(caminhos)...
Nos sinais...
montanhescos
não se curvam
se turvam
insólitos,
mutiladores
dos
eus e mins
atemporais
aprisionadores
olhos...
que perdem
além do horizonte
montanhesco
coabitante
dos
meus
infinitos
mins!