Quimera

Bem quisera...

uma saudade, uma quimera...

em cada outono uma primavera

uma longa estrada...

um além-mar!

onde pudesse, mesmo nas tormentas

brioso navegar!

e as vagas do tempestuoso mar

a revolver o grito da m'alma!

levar nas ondas de assombros tantos...

o versejar de todos os meus cantos

e no remanso do imenso mar

a onda mansa me trazer quimeras

de um novo amor...

a calma...

a doce espera...

em pleno outono uma primavera!

se florescera

o riso da criança

no rosto meigo da gentil senhora

o navegar utópico

então seria

tranquilo mar... eterna calmaria.

Leia também e divulgue: Os Grapiúnas, romance do Olympio Ramos, disponível na Amazon.com (leitura on line) e editora Creat Space (leitura impressa). obrigado a todos

Olympio Ramos

Cabo Frio 09/11/2013

Olympio Ramos
Enviado por Olympio Ramos em 09/11/2013
Reeditado em 29/12/2013
Código do texto: T4563991
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