da cor do ocaso

sempre que teus olhos pousam no meu sobrado

o sol camba em meus olhos em ocaso alaranjado

as flores despertam antes da hora e nesse efeito contrário

se vestem de cores noturnas, banhando-se no mar de orvalho

derramado de leitosas nebulosas

[arde um entremeio em meus lábios; um sorriso brejeiro

fugindo pra renda dos seios

palpitando no passeio

dos teus voejos; estes que desfolham meu telhado

deixando-me nua; desabrigada

sob o crepitar das estrelas cúmplices dos teus maledicentes

desejos

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que me especulam

levando-me às alturas]

MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 05/11/2013
Código do texto: T4557585
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