da cor do ocaso
sempre que teus olhos pousam no meu sobrado
o sol camba em meus olhos em ocaso alaranjado
as flores despertam antes da hora e nesse efeito contrário
se vestem de cores noturnas, banhando-se no mar de orvalho
derramado de leitosas nebulosas
[arde um entremeio em meus lábios; um sorriso brejeiro
fugindo pra renda dos seios
palpitando no passeio
dos teus voejos; estes que desfolham meu telhado
deixando-me nua; desabrigada
sob o crepitar das estrelas cúmplices dos teus maledicentes
desejos
.
.
.
.
.
......................................
que me especulam
levando-me às alturas]