Poetas que seras tamem II
Poete-se sem medo nenhum.
Nem que seja
Carlinhosmatogrosseando
Versos tortos e trôpegos,
Ou santiagueando por entre
Palavras desconstruídas,
Desamparadas pela trivialidade.
Chicobuarqueie na música
Contemporânea;
Mas se for na antiga
Franciscoalve-se quem puder.
Na lógica da arte, seja antieuclediano.
Despregue-se da praga do pragmático
E caia no desuso e no abuso.
Antipraticamente inovador,
Ordenhe as pedras mais teimosas
E sorva toda a sua seiva;
O que se salvar, sirva
Em suaves sonhos assonantes.
Ou Trove as trovoadas intrépidas
Dos entraves da trava da língua
Do famigerdo e querido "Strupi",
Nos três tigres trêfegos,
Em um versejar aliterado e sacana.