Lambendo a areia
amarga que se despe
lambendo a terra fofa
molhada que rola
Num vai e vem
escamado de sentires.
alheamento de ideias
que se perdem
Molha língua
nas palavras revestidas,
vazio mórbido e frígido
que se estende
esparramado
lembranças
afogadas,
que se jogam na rede
das ilusões dos mundos
Sem fundos, esvaziantes...
Parte enfim,
a nau aquiescente
em desditas;
mas, além-mar tudo
se aquieta prende,
imagens longínquas,
encaramujando segredos.
lambendoura deslizante
rola rola silencia,
devastando tudo -
afogando dizeres,
prazeres segredantes -
na concha imprecisa,
soturna espumante -
dos falsos desejos.
amarga que se despe
lambendo a terra fofa
molhada que rola
Num vai e vem
escamado de sentires.
alheamento de ideias
que se perdem
Molha língua
nas palavras revestidas,
vazio mórbido e frígido
que se estende
esparramado
lembranças
afogadas,
que se jogam na rede
das ilusões dos mundos
Sem fundos, esvaziantes...
Parte enfim,
a nau aquiescente
em desditas;
mas, além-mar tudo
se aquieta prende,
imagens longínquas,
encaramujando segredos.
lambendoura deslizante
rola rola silencia,
devastando tudo -
afogando dizeres,
prazeres segredantes -
na concha imprecisa,
soturna espumante -
dos falsos desejos.