Nocturno impaciente

Que lua ingrata

Que te trás aqui hoje?

Veio ver como o silêncio me tortura?

Ou veio aprontar... Sua cara

Que tragédia, tenho a cantiga.

Mas não sei dançar

Por favor... Dama Branca

Conte-me suas facetas

Não se mostre tão mascarada

Dê-me o tema

Para meu ultimo poema

Por favor...

As primeiras horas do dia já estão chegando

E a noite já me castigou demais

Até me deixou sem meu sono

E meu anjo da guarda não é nada poético

Só sabe contar trovas de sua espada

Até já bateu seu martelo

Testemunhando que romantismo

Não faz parte da sua lenda

E que sente orgulho de ser guerreiro

Queria até partir e me deixar

Mais um retrato da minha impaciência

Por favor... Dama Branca

Até o apelidei de vaso de barro

A gota d’água...

Saiu feito mar bravo

Bateu asas e voou

Nem assim... Só silêncio na alma

Cadê andorinha cantante que me prometes-te?

Profundamente que desalento

Renunciei até minha viagem a Bélgica

E troquei as lindas luzes de Paris

Para estar aqui nesta noite quente

Diga o que mais quer de mim?

Ou você se mostra uma lua nova

E me inspira...

Ou terá que pegar a estrada

E trazer meu anjo da guarda de volta

Epilogo maldito...

O que vira depois?...

Bruxinha Faceira
Enviado por Bruxinha Faceira em 16/10/2013
Reeditado em 21/07/2015
Código do texto: T4528314
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