NÃO SEI
Não sei, não sabe ninguém,
E quem muito sabe
Não sabe também,
Se por amor choras
Não chores meu bem.
Pois tudo no mundo passa
Nós passamos também.
Não sei, porque tanto choro
De amor e pranto
Neste meu quebranto
Alguém chora também,
Pelo privilégio de amar,
Carregando no peito
Este meu preceito
Que rio e choro a cantar.
Não sei, não sabe ninguém
Porque tanto choro
Por amor imploro
Na fila do amor
Por ti choro meu bem.
Na fila do grito não sou ninguém
Meu grito meu choro ecoa,
Meu brado retine à toa
Meu clamor, meu grito
Não chega ao além,
É uma voz que expira,
Que no silêncio advém.
Não sei, não sabe ninguém,
Se muito choro, vivo por alguém
Na fila da vida, vivo também
Mas ninguém sabe, não sabe ninguém.
José Coelho
Não sei, não sabe ninguém,
E quem muito sabe
Não sabe também,
Se por amor choras
Não chores meu bem.
Pois tudo no mundo passa
Nós passamos também.
Não sei, porque tanto choro
De amor e pranto
Neste meu quebranto
Alguém chora também,
Pelo privilégio de amar,
Carregando no peito
Este meu preceito
Que rio e choro a cantar.
Não sei, não sabe ninguém
Porque tanto choro
Por amor imploro
Na fila do amor
Por ti choro meu bem.
Na fila do grito não sou ninguém
Meu grito meu choro ecoa,
Meu brado retine à toa
Meu clamor, meu grito
Não chega ao além,
É uma voz que expira,
Que no silêncio advém.
Não sei, não sabe ninguém,
Se muito choro, vivo por alguém
Na fila da vida, vivo também
Mas ninguém sabe, não sabe ninguém.
José Coelho