E que a poesia me consuma!

E que a poesia me consuma!

Faça de mim, só pó...

assim, posso voar sem fazer esforço!

só preciso da brisa...

...e olha que nem faço!

sou meio química,

mas, quero voar,

adentrar pelos pulmões

e virar só seu suspiro!

Quero ser o amalgama

virando rocha no seu pensamento

ou o de quem me lê como chama!

Quero ser a maresia de quem me vê como mar...

ah eu quero desfazer-me,

descompor-me...

decompor-me,

descolorir-me lenta(mente)...

virar a poesia que sinto!

Quero fundir-me com a rima

e quem sabe ai, e só ai...

eu me entenda.

Faça de mim só a ponte!

por favor...não me entenda! passe por mim...

sinta-me!

assim como eu mesma sou e sinto

No fim,

Sou só um passar...

Márcia poesia de Sá - em algum momento de 2013

Márcia Poesia de Sá
Enviado por Márcia Poesia de Sá em 09/10/2013
Código do texto: T4517702
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.