E que a poesia me consuma!
E que a poesia me consuma!
Faça de mim, só pó...
assim, posso voar sem fazer esforço!
só preciso da brisa...
...e olha que nem faço!
sou meio química,
mas, quero voar,
adentrar pelos pulmões
e virar só seu suspiro!
Quero ser o amalgama
virando rocha no seu pensamento
ou o de quem me lê como chama!
Quero ser a maresia de quem me vê como mar...
ah eu quero desfazer-me,
descompor-me...
decompor-me,
descolorir-me lenta(mente)...
virar a poesia que sinto!
Quero fundir-me com a rima
e quem sabe ai, e só ai...
eu me entenda.
Faça de mim só a ponte!
por favor...não me entenda! passe por mim...
sinta-me!
assim como eu mesma sou e sinto
No fim,
Sou só um passar...
Márcia poesia de Sá - em algum momento de 2013