potes de barro
*
em incompletas venturas
derramei o q me havia
em potes de barros
a água voltando ao barro caia
contra o chão
joguei os potes vazios
com sangue nos olhos
e na espinha arrepios
fuçava na lama
q se fazia no chão
como condenado à eterna vida
sem clemência ou perdão
berrei à plenos pulmões
até q na garganta sangue havia
fuçando como quem procura alento
na lama q eu mesmo fazia
*
de fome e cede
e frio e calor
apodreci
*