potes de barro

*

em incompletas venturas

derramei o q me havia

em potes de barros

a água voltando ao barro caia

contra o chão

joguei os potes vazios

com sangue nos olhos

e na espinha arrepios

fuçava na lama

q se fazia no chão

como condenado à eterna vida

sem clemência ou perdão

berrei à plenos pulmões

até q na garganta sangue havia

fuçando como quem procura alento

na lama q eu mesmo fazia

*

de fome e cede

e frio e calor

apodreci

*

geovanne otavio ursulino
Enviado por geovanne otavio ursulino em 06/10/2013
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