POEMA MISTERIOSO A PHLEGETHON

(de "0 Plasma")

Os rios da amargura

fluindo livremente

através

da minha mente —

Phlegethon,

o fluxo maldito,

que corrói

e destrói

meu Espírito.

Acaso

queres ver-me

entristecer

e, depois,

cruzar pensativo

o portal

do meu quarto?

Fazei-me

então

pensar

em Phlegethon,

o fluxo do mal.

Não consigo

descrever

o que vai

por mim

então.

Como fazer

presente

o meu sofrimento

angustiante?

Como fazê-los

compreender

esta questão

vital?

Phlegethon,

meu amigo,

Phlegethon,

o fluxo maldito.