Galerias de Pesadelos
Uma galeria ilusória e vazia
Onde a exposição é de cera
Os sentimentos uma avaria
Amar é se afogar em agonia
Sentimentilhar em prateleiras
Expor-se pura em mente besteiras
Olhando para o seu reflexo em galerias
Estátuas cravadas com espinhos de laranjeiras
Num pomar de estatuetas tão feias
Corvos pousam sobre árvores aparentes
Desfolhando em primaveras decadentes
Desfazendo o mais bonito ser em areias
Expondo sentimentos em galerias
Sem pérolas expõem-se as ostras
Petrificada em fósseis machucadas
Pelos grãos encrostados de areias
Que perfuram a carne soprando riqueza
Perolando e cicatrizando habilmente
São como sementes em terra dormente
Sonhos expostos em galerias com frieza
Esculturas sombrias...
Expondo estatuetas e gárgulas feias
Escondendo suas garras em meio ás teias
Seres sinistros vazios... Em luas tão cheias.
Sonia Son Dos poemas
Onde a exposição é de cera
Os sentimentos uma avaria
Amar é se afogar em agonia
Sentimentilhar em prateleiras
Expor-se pura em mente besteiras
Olhando para o seu reflexo em galerias
Estátuas cravadas com espinhos de laranjeiras
Num pomar de estatuetas tão feias
Corvos pousam sobre árvores aparentes
Desfolhando em primaveras decadentes
Desfazendo o mais bonito ser em areias
Expondo sentimentos em galerias
Sem pérolas expõem-se as ostras
Petrificada em fósseis machucadas
Pelos grãos encrostados de areias
Que perfuram a carne soprando riqueza
Perolando e cicatrizando habilmente
São como sementes em terra dormente
Sonhos expostos em galerias com frieza
Esculturas sombrias...
Expondo estatuetas e gárgulas feias
Escondendo suas garras em meio ás teias
Seres sinistros vazios... Em luas tão cheias.
Sonia Son Dos poemas