Nada mais.
No olho do futuro
nada terá história,
será totalmente perdido
aquele que recorrer
ao sentimento.
Será sem ecos
e nem respostas.
A arte explícita
que sem amor
não viverá mais
do que o próprio momento.
O peito não guardará
implícito amor
que não se cultiva.
Por isso mesmo
toda a prática será falida
e restará a improvisação
da palavra por si só.
A morte se apresentará
e toda interpretação
será castigada.