ESPIAVA
Da janela olhava a vida passar
Por detrás das cortinas
Com medo de se mostrar
Cada dia seguido de outro
Lá estava ela
De tocaia, a espreita
espiava, desconfiada
E retraída
Nunca encontrava saída
Pois, a porta da casa
Trancava com cadeado.
Naquele espaço, reclusa
Observava as pessoas
Com muito cuidado.
Tinha medo de se ferir
Então, olhava a vida pela vidraça
Escondida por detrás da agonia,
De se tornar invisível
As vezes pensava:
Até quando isso será possível
(Imagem: Lenapena- Ruas de NY)
Da janela olhava a vida passar
Por detrás das cortinas
Com medo de se mostrar
Cada dia seguido de outro
Lá estava ela
De tocaia, a espreita
espiava, desconfiada
E retraída
Nunca encontrava saída
Pois, a porta da casa
Trancava com cadeado.
Naquele espaço, reclusa
Observava as pessoas
Com muito cuidado.
Tinha medo de se ferir
Então, olhava a vida pela vidraça
Escondida por detrás da agonia,
De se tornar invisível
As vezes pensava:
Até quando isso será possível
(Imagem: Lenapena- Ruas de NY)