Origem
Origem
Por: Victor Cartier
E aqui a porta se abre no assolado nada,
Perdido na poeira impetuosa da jornada.
Não se ouve sequer um som sobre a terra,
Meus olhos baixos pra o que nada espera.
É uma porta aberta em um remoto lugar,
Distancia segura que não me deixa tocar.
Eu vi quando passou com o som da morte,
Temia minha alma a minha própria sorte.
Estava ali em busca da minha alma negra,
Mantive-me camuflado como uma pedra.
Já nem sabia eu encarar todo o meu medo,
Então saindo loucamente eu gritei forte!
“Eis-me aqui, tome a mim, mas deixe passar”.
“Eis-me aqui, tome a mim, mas deixe passar”.
E tudo o que eu quis era transpassar a porta,
Havia uma luz envolvente com um chamado.
Devore minha alma, devore a minha alma!
Apenas me deixe passar para o outro lado.