Filho das Trevas

Esses versos quero dedicar

A todos que fazem presente

Em minha vida e queiram

Descobrir e compreender um coração negro

Por tentar conquistá-la,

Mas agora desejo-te

Toda a felicidade que merece

Pois eu sei que serás muito feliz.

Do que com uma aberração como eu,

Também conhecido como o Filho das Trevas.

Meu destino talvez seja mesmo ser solitário,

Sofrendo com a alegria dos outros.

Anjo ou Demônio,

Meu destino agora é espera

A chegada da morte.

Para que eu me torne realmente um fantasma

Para deixar-te em paz,

E as pessoas que me criaram,

Pois quando nasci

O mundo ganhou uma nova maldição.

Uma nova caixa de Pandora,

Um novo anjo caído

Que sofre diante todos os humanos.

Não sei em quem sentir raiva,

Dos humanos ou de mim mesmo.

Não queria que fosse assim,

Mas quero poder chorar

Derramar minhas lagrimas.

Gigantes asas de morcego

Foram arrancadas da minha costa,

Deixando um coração sombrio e frio.

Preferi enfrentar sozinha a vida,

Pois sei que todos iriam se afastar

Para que não se machucarem

Não tenho medo da solidão,

Já que sei de meu destino.

Que não passa de enfrentar essas barreiras,

Mas enfrentando a maior delas

Porém não estou disposto a enfrentar

Que é deixar de amar você

Realmente uma grande barreira,

Pois de um sorriso

Me fez abrir as portas onde

Confiei-me para acabar sofrendo.

Nas ruas quando olho para as vitrines,

Vejo uma imagem retorcida e estranha.

Tento desprender-me de tudo

Para que eu possa recomeçar do zero,

Para isso preciso abandonar tudo

E ser abandonado por todos,

Tornando-me um fantasma

E sendo esquecido pela humanidade

Não me importo em desaparecer

Afinal ninguém sentirá

A minha falta,

Quem se importará

Com alguém que vive sozinho.

Deus criou treze arcanjos

Onde um era mais perfeito, próximo ao criador

E o enviou ao mundo das trevas.

Tornei-me um erro de criação,

Por ser tão desprezível.

Agora aquele teu sorriso,

Que me abriu o paraíso

Fez-me cavar minha própria cova.

Esses meus sentimentos de ternura

Tornaram-se sentimentos sombrios.

Um olhar sincero

Tornou-se um olhar impuro.

Humor que nunca tive,

E que pensei que poderia, conseguiria

E aprenderia a sorrir,

Com sua ajuda, mas me enganei.

Eu um ser humano sem honra

Por não ser um real humano,

Por considerar-me um monstro.

Quero arrumar um abismo,

Para jogar-me e terminar

Com esses meus dias de angustia e sofrimento.

Um dia haverá o último eclipse.

Filho, anjo ou demônio.

Sempre viverei em eterna solidão

Com esse sangue e coração frio.

Tornei-me o filho das trevas.

“Dias de trevas reinará

No mundo de luz”

E todos sentirão o verdadeiro

Sofrimento que há de vir.

Os sorrisos ou lagrimas

Cairão por terra

Assim como os deuses falsos e seres perfeitos.

Deus ou Demônio

Em quem acreditar,

Anjos de luz ou Anjos das trevas

Quem nos levará para o caminho certo.

Quis ser normal e escutar a voz do coração

Que me mandou direto para o inferno.

O tempo do apocalipse

Chegou mais cedo para mim,

Mas agora tento isolar-me

Para reparar tudo o que eu tenha feito.

Filho da escuridão

Não tenho mais compaixão

Perdi meus sonhos.

Minha vida

Agora é apenas para encarar

O mundo com outros olhos

E um jeito diferente.

Quero enfrentar todos os obstáculos

Destruindo quem e o que tentar me parar.

Tudo porque me mandaram desistir

De dizer eu te amo

Lincon Secolo
Enviado por Lincon Secolo em 26/08/2013
Código do texto: T4452235
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.