Anagrama de Papel no ai
Parabéns pela tua catarse
Ó infame e viril locatário
A que hora tu tendes ao sabre
Que outrora findou meu salário?
Pensas tu que eu rimo, Anacleto,
Por fazeres com cordas, caldeiras?
Não concordas que estranhos prazeres
Nascem no coração dos mais quietos?
Quantos lenços jocosos ao vento
São jogados, morrendo ao contato
Com a úmida aragem fecunda
Nós choramos por ti, guardanapo
Finca ao chão tua origem, mancebo
Antes que os alicerces te rachem
Se na vida um ou dois desejos
Toda nossa sede saciassem...