Olho pela janela

Olho pela janela e vejo a névoa,

Lá na esquina, vejo pessoas andando deliberadamente para ambos os lados.

Em um emaranhado de trajetórias distintas,

Num sem fim de caminhos.

Os blocos frios de concretos,

Petrificam o ambiente inóspito,

Embrutecendo profundamente as pessoas.

Nas ruas calçadas de pedras úmidas... Irregulares por natureza,

Abarcam os caminhos a serem seguidos,

Em um dia qualquer da infame rotina.

Vias de locomoção,

Rastros imaginários deixados para trás.

Calçadas, canteiros, postes e meios-fios,

Emolduram o retrato ardil.

Da realidade fria.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 14/08/2013
Código do texto: T4433642
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