Olho pela janela
Olho pela janela e vejo a névoa,
Lá na esquina, vejo pessoas andando deliberadamente para ambos os lados.
Em um emaranhado de trajetórias distintas,
Num sem fim de caminhos.
Os blocos frios de concretos,
Petrificam o ambiente inóspito,
Embrutecendo profundamente as pessoas.
Nas ruas calçadas de pedras úmidas... Irregulares por natureza,
Abarcam os caminhos a serem seguidos,
Em um dia qualquer da infame rotina.
Vias de locomoção,
Rastros imaginários deixados para trás.
Calçadas, canteiros, postes e meios-fios,
Emolduram o retrato ardil.
Da realidade fria.