PREMISSA
Algemas do meu recato
não me permitem avarias...
Dos sonhos, meus substratos...
Das ilusões, minhas vias...
Nem sempre é manso o regato...
Vendaval de agonias,
maculam o fiel retrato...
Sou louca nas noites frias...
Vago o nada em desacato
buscando encontrar o elo
que ligava o céu compacto
à porta do meu castelo.
Sede que sofro do belo
não me deixa sossegar...
Quente do sol amarelo,
o brilho do seu olhar...