PREMISSA

Algemas do meu recato

não me permitem avarias...

Dos sonhos, meus substratos...

Das ilusões, minhas vias...

Nem sempre é manso o regato...

Vendaval de agonias,

maculam o fiel retrato...

Sou louca nas noites frias...

Vago o nada em desacato

buscando encontrar o elo

que ligava o céu compacto

à porta do meu castelo.

Sede que sofro do belo

não me deixa sossegar...

Quente do sol amarelo,

o brilho do seu olhar...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 07/08/2013
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