A CAIXINHA COLORIDA (*)

Parece que foi ontem

Que ela tinha treze anos

Era uma menina ingênua

Quando já se achava uma mulher

Hoje a idade já não lhe pesa mais

Apesar de ter passado dos cem anos

Ainda se considera a mesma menina de ontem

Sentindo-se nua quando não está com suas joias

O tempo não passou, ele parou para ela

Que com dignidade passou pelo tempo

Sempre sonhando com o amor

E se o amor hoje não lhe é presente

Os seus sonhos continuam vivos

E seus amores dentro de uma caixinha colorida...

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06.08.13

(*) Minha prima solicitou que fizesse um poema futurista para sua filha. Foi este o que saiu...

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 06/08/2013
Código do texto: T4422330
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