O meio
Mas não me convence muito
Ouvir um pedaço de chuva
Ou beber um raio de sol
Numa tarde cinza de invernante outono
No sonho de outrora em um mundo vil
Vazio
Quando caia em meus pés o vento de um passe livre
Quando livre seja meu pedaço de alma, deságua
No limite da minha existência, uma orquestra toca
Conta cores que de só em sonho, que de só seu sol brilhou frio no seu partido em mim
Meu sentido enfim
A ver...
A ser um só mais calmo no silêncio onde
Na vida clara que se entrega num instante tudo... tudo, tudo
Se queda mudo
No muro de uma linha no fim, absurdo
Como escuro o abismo além
Como implante de um talvez alguém
Que exista...
Is someone out there?
Há alguém dentro de mim
Eu só não sei quem é