UM DEUS ERÓTICO

Nu

Deus embrionário

Copula com as adolescentes

Beija as nádegas das garotas

Numa canção em fá maior

Acorde no violão

Mais uma dose de rum

A chuva faz sexo com o solo

Emprenha a terra

O rum não é o néctar dos deuses

Numa dose

Há duas porções de tesão

O deus lascivo

Alisa o púbis, engendra o pênis.

A guerra dos espermatozóides

Deixa milhões desesperados

Brota uma prole

Que infesta a Terra

Deus acasala com as garotas púberes

Elas se contorcem

De prazer e de dor

Vão gerar um embrião.

Deus psicodélico a nada vê

Nada ordena

Deus do rum, do ópio, da coca

A desobediência é humana

O foder é divino.

Joel de Sá
Enviado por Joel de Sá em 17/07/2013
Código do texto: T4391310
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