Quando a noite é um poema

não havia mais espaço nas mãos

pra guardar tantas estrelas

e os olhos incumbiram-se

de resgatar as que não

foram colhidas

mas algumas se fizeram cadentes...

feitas lágrimas do céu

um rio amparou-as abrasando

superfície...

e na correnteza dançavam

chamas intensas

vinha delas tanto fulgor que

findaram por flagrar

um poema...

[as mãos estendidas]

preste a colher

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MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 12/07/2013
Código do texto: T4383767
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