...__Ode Nostálgica__...
Um artefato à mim se projeta
D´onde o tempo não mais retorna
Um gume lívido ao peito decreta
Que infante, d´uma vida recorda
São doces e acres lembranças
A descamar as paredes do coração
Fisga lancinante, angina mansa
Degola o laríngeo em lamentação
Um universo então se faz presente
No púlpito da coroa toda doirada
E uma história repassa em mia mente
Excomungado permaneço, dor acoimada
Na distância presente d´alma
O espírito se depara c´antigos fantasmas
Mas que notório se perfaz em calma
Despertando a loucura dos frios miasmas
E numa lira bucólica de total lassidão
Profiro Odes versificadas em suspiros
São os alvitres provindos da sofreguidão
Dúcteis recordações, merencórios auspícios