Eu...
Borboleta sereia
Recolho minhas asas
E sob o mar,
Finco minhas barbatanas.
Entre um mergulho e outro...
Reverencio o oceano...
Vida livre... Abundância...
Infinitamente infinito...
Os raios do sol... misturam-se
Às espumas do mar...
Mas não é permitida a sua
Entrada mais adiante...
Onde o escuro reina com sabedoria
Curvo-me diante do seu olhar....
Natureza viva... Vida!
Luzes, cores... Formas...!
Mais adiante, a civilização
Que eu tanto procurava.
Neste momento,
Recolho as minhas barbatanas
E re(pouso) minhas asas em terra firme.