Leve Brisa

Se finda o dia,
Noite entregue!
Subtraio a lua,
Ocupo o seu lugar.
É inverno...
A cascata negra
Em forma de cachos,
Adorna a minha pele.
Do alto, observo as ruas.
Lágrimas e alegrias
Compõem o cenário
De mais um show de
Fábulas reais.
Serenamente...
O gás asfixiante produzido
Pelo meu perfume,
Mistura-se à neblina,
Em minutos, perfuram o ar
Preenchendo lacunas,
Trancando e abrindo portas,
Libertando ou acorrentando de vez..
Sim é sim,
Não é não!
Não existe meio termo 
Nessa relação!
Fim da linha para uns,
Recomeço para outros...!
Se finda a noite!


Mais Do Que Um Sentir...!

Na noite,caem gotas de orvalhos
vejo o brilho das estrelas no soalho,
bafeja o vento cobrindo a lua,
ecoam sons preenchendo a rua,
o vento caminha em passos rápidos,
o silencio traja-se de farrapos,
a solidão, deixou-lhe na esquina,
fugiu com ânsia, de uma bela menina,
no rosto, brilham as lágrimas,
os lábios pálidos não produzem rima,
o gás asfixiou os neurónios,
aprisionando os demónios,
libertando a nuvem negra,
uma emoção, que não se enxerga,
apenas um momento fora do normal
um sentir, um instante surreal...!


Interação do poeta Daniel Miguelavez

Elisabete Gouvêa (Perfume de Flores)
Enviado por Elisabete Gouvêa (Perfume de Flores) em 28/06/2013
Reeditado em 13/07/2013
Código do texto: T4363283
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