Retorno ao Oriente
Estou retornando...
Para longe das futilidades que me cercam, eu vou
Dos verdes campos despeço-me
Pois na poeira, oculta acha-se
A sabedoria que minhas vaidades anula
Tentando enxergar na cegueira
Por séculos o aço foi meu guia
Em meus sonhos, num lampejo de liberdade
Inevitável reencontro com o início de minha decadência
...Insanidade abonando genocídios no Monte Sinai!
Chega de enfurecer a serpente em minha cabeça
Proteja sua alma, minha partida pilares demole!
Deixando o Velho Mundo no abraço de suas fraquezas
Indo aos extremos de suas fronteiras
Sombrias estepes aguardam minha admiração
Veja a luz branca despedaçando a noite
Ouça os segredos nos ventos uivantes
Transportando-me às infinitas e ardentes areias
Encerrando meu espírito no paroxísmico sofrer da redenção