...ao começo
Nada em sobretudo
Apenas o que gosto
Noite, frio sem paixão
O calor à vida me mostro.
Como vinho me detém
De sabor ardente
Chega pleno a alma
Sentimento sempre ausente.
Não crer em face igual
Meu jugo é crer
Creio quando os olhos assistem
Não acredito no que é viver.
É minha sua manhã
Eternamente morbidez
Só, no meu caminhar
Na sede é minha escassez.
O doce não sinto mais
Na pele fria, um corte
O amor se esvai
Como sangue de presente, à morte.