Som Dos Poemas
Som dos poemas em versos fecundos
Vindouros de pontes entre dois mundos
Serras e cordilheiras som de cachoeiras
Rompem as barreiras luz e fronteiras
Arrebentando cadeados dos portões
Gerânios e emoções em corações
Petrificando pedras lapidando gemas
Enfeitiçando poções em poemas
Sobrevoando as esferas do tempo
Se tele portando em pé de vento
Assombrando e atravessando parede
Matando de fome e secando de sede
Som dos meus desatinos
Versos de Deuses e meninos
Som que vem dos poemas
Vem de rosas e açucenas
Som do horizonte quebrando em versos
Surfando em mares ondas e serpentes
Criando quimeras em pecados latentes
Ecoando notas em côncavos e convexos
Som dos poemas que encanta o vento
Alimento da minh’ alma que assovia febril
Som da minha ilusão quase pueril
Magos das sete cores e do céu nevoento
Feitiços e pensamentos em tempos mortais
Dança dos destinos em eras medievais
Desatinos e castidades buscas de saciedade
Espelho de minh’ alma e vontade
Som da poesia rimado em cântico
De almas dizimadas em amores invisíveis
Grito do pensamento em paraíso perdido
Som da minha virtude em amor desmedido
Nota de magnitude em amar como mar
Em atravessar portões em cidades de anjos
Lardear os céus em prantos límpidos
Provar do beijo e se embriagar de absinto
Som que vem da minha verdade
Sapateando em pó de saudade
Com pele em flor seduzida
Ao lamber o pé da montanha
Rangendo e rasgando mares ao vento
Prensando erva de passarinho ao pensamento
Refestelando-se nessa simbiose em prova vã
Fervendo o sangue vermelho comendo romã
Ouvindo o som das estrofes como canção
Entoando os versos rimados sem ter razão
Surfando em ondas ao marulhar do coração
Flutuando em poemas sem sair do chão!
Som dos poemas em versos fecundos
Vindouros de pontes entre dois mundos
Serras e cordilheiras som de cachoeiras
Rompem as barreiras luz e fronteiras
Arrebentando cadeados dos portões
Gerânios e emoções em corações
Petrificando pedras lapidando gemas
Enfeitiçando poções em poemas
Sobrevoando as esferas do tempo
Se tele portando em pé de vento
Assombrando e atravessando parede
Matando de fome e secando de sede
Som dos meus desatinos
Versos de Deuses e meninos
Som que vem dos poemas
Vem de rosas e açucenas
Som do horizonte quebrando em versos
Surfando em mares ondas e serpentes
Criando quimeras em pecados latentes
Ecoando notas em côncavos e convexos
Som dos poemas que encanta o vento
Alimento da minh’ alma que assovia febril
Som da minha ilusão quase pueril
Magos das sete cores e do céu nevoento
Feitiços e pensamentos em tempos mortais
Dança dos destinos em eras medievais
Desatinos e castidades buscas de saciedade
Espelho de minh’ alma e vontade
Som da poesia rimado em cântico
De almas dizimadas em amores invisíveis
Grito do pensamento em paraíso perdido
Som da minha virtude em amor desmedido
Nota de magnitude em amar como mar
Em atravessar portões em cidades de anjos
Lardear os céus em prantos límpidos
Provar do beijo e se embriagar de absinto
Som que vem da minha verdade
Sapateando em pó de saudade
Com pele em flor seduzida
Ao lamber o pé da montanha
Rangendo e rasgando mares ao vento
Prensando erva de passarinho ao pensamento
Refestelando-se nessa simbiose em prova vã
Fervendo o sangue vermelho comendo romã
Ouvindo o som das estrofes como canção
Entoando os versos rimados sem ter razão
Surfando em ondas ao marulhar do coração
Flutuando em poemas sem sair do chão!