Borboleta Negra

Quanta preocupação, tédio, correria...

Em meio ao caos da vida urbana, um barulho ensurdecedor lá fora.

A tecnologia e o progresso chegando à minha cidadezinha.

O rádio a tocar, a bela música “chuva de prata” interpretada por “Gal”.

Quanta paz, quanta inspiração.

Um desejo de sair dançando pelo pequeno espaço me devora.

Por instante sinto-me longe daquele conflito da vida social.

A minha alma baila no ar.

O meu olhar fraga o surgimento de uma belíssima criatura no vasto horizonte.

O seu voo de for sublime abraçava a paz que constituía aquele momento.

De forma irradiante nos encontramos.

O meu corpo levita e sobre a sua energia a glória da arte se concretiza.

Permanecemos imóveis, um olhando para o outro.

A sua cor, a complexidade, a fragilidade daquela criatura me encantava a cada abrir e fechar dos olhos.

No saguão daquela instituição, o nosso inesperado bailar.

Belo momento, bela canção, bela dançarina.

Estou completamente apaixonado por aquela bela borboleta negra.

Infelizmente ao findar a bela melodia que embalava os nossos corações; a gloriosa criatura negra partiu em direção do infinito.

Dhiogo J Caetano
Enviado por Dhiogo J Caetano em 30/05/2013
Código do texto: T4317089
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