PULMÕES ENVENENADOS
Ó, pulmões envenenados!
Vós empestais-me as veias
com óxidos oxidantes
monóxidos dióxidos
ferrugens ácidos
nicotinas alcatrões
níquéis e polônios.
Vós matais-me aos poucos...
Não vos quero respirar mais!
Não... vos... quero... mais!
Extirpar-vos-ei e, assim,
todo o veneno que está em mim
cessará.
Ó, pulmões que respirais...
deixais-me morrer sem
ar...
Deo Odecam.
"Poema" escrito em 25 de junho de 2007. Época em que estava tentando parar de fumar. Tinha 16 anos.