Eclipse
Ignorando a minha fraqueza
Teimando crer na melhora
Vigiando enquanto o sol demora
Eu pondero sobre a realeza
Estupida dos seres de barro
Observando o tempo jazer
Sem agira para não perder
Permitindo da morte o sarro.
Em quantas luas se encontra
O brilho da sanidade imortal?
Ou viverei sempre um eclipse total?
Em quantas páginas se esconderão
Meus olhos cativos da tua existência?
Ou viverei sempre sob a tua imponência?