Vassalo
Guardaste do mundo a benevolência,
e jogou-se do abismo sem asas afã.
Emanastes sonhos que mato;
destruí teu almejo numa só palavra vã.
Ouça! são os mares cantando por mim,
são as águas chorando por ti.
Mesmo que chorem os leprosos
as tripas todas, não escondes
nas todas cabeças que fi-lo rolar.
Mais ainda pela minha,
que a perdi entorpecida nas ondas,
embriagado pelo cheiro,
embebido na morte do mar.