Tenho que versar!

Olhos do meu gavião,

carcará na mão,

colibri no peito,

onça na boca!

Ah! Essas minhas palavras mansas,

moram, riem e descansam

em minha morada de poeta,

e em meu coração, uma grande festa,

traduzida em amor e rima

corre aos meus dedos e me fascina:

Escrevo tudo para não morrer de saudade,

a tudo esconder

a nada falar

da poesia cheia desses meus segredos