Escravo
Seguindo suas mentiras,
Seguindo um rastro de sangue no escuro,
Sentindo cheiro de podre,
Todos estão mortos.
Andando entre cadáveres,
É fácil achar o caminho,
Mas entre vivos somos cegados,
Sua ignorância destrói tudo.
A grande arvore,
Esta enfeitada com corpos enforcados,
Seu olhar de desespero,
A culpa na alma...
Andando para longe,
Onde a carne do pé começa e cair,
Onde não sei onde estou,
O corpo pedindo a morte.
Com a chuva de sangue,
Matando a sede dos condenados,
Seu sorriso de alegria,
Suas lagrimas de dor...
Então contemplamos a grande queima,
Onde algum de nos somos queimados ate a morte,
Um alivio para muitos,
Medo para outros...
Somos escravos de nossas mentes,
Vivemos em alucinação,
Negando a verdade,
Aceitamos o medo como alimento...
Quando a porta se fecha,
A realidade muda,
Nossos medos vêm atormentar,
E somos caçados como animais.
Perdidos em pensamentos,
Afogados em raiva,
Cegados por tristeza,
Assim caminhamos,
Nesse mundo escuro...
Apenas seguindo regras antigas,
Obedecendo ao medo,
Vendo todo torcido,
E aceitando o terror...
Pois somos escravos,
Não temos coragem para enfrenta- lo
E somos caçados como animais,
Perdemos nossas mentes.
Cristiano Siqueira 21/05/13