Rios e Cascatas
Rios e cascatas anjos de prata
remova os espinhos das rosas castas
Preencha meu ser com pétalas de seda
Mostre-me os caminhos suavize as veredas
Que eu seja poesia seja noite ou dia
Que as rosas sejam orvalhadas
Que a chuva seja pétala só de alegria
Ainda que as pétalas sejam molhadas
Estendam-se os tapetes em harmonia
Rompam-se os braceletes
Que o manto cubra que a felicidade cure
O amor me tome e lave as mágoas
Para a água que é mar a onda salgar
Para que meu coração volte a amar
Rompam-se os braceletes
Que os sóis me queimem a ferida
Meus lençóis sejam bordados com vida
Que me tonifique o tônus da alma
Minha consciência seja mais ciência
Toda complacência me torne prata
Rompam-se os braceletes
Voarei em cumplicidades com as borboletas
Extravasarei o espaço quebrando os ventos
Em pássaro me farei poesias
Voando nos meus pensamentos...