Poema atrevido
Um céu cheio de infernos,
vermes d’outros sorrisos,
grito de amansar.
Infernos são flores meigas,
cheias de vasos contorcidos,
barro atrevido
que modela o orgasmo.
Troco-me aqui para me ver diferente,
meio bicho, meio gente,
com medo do inferno,
a caminho do céu,
fazendo este poema
nascer preso no papel!
vadio de tudo, um outro inferno!