Ao poeta, do faz do fim...
Ainda na terra, lá do fim do faz de conta,
Quase voltando pela porta,
Encontrei-me com o poeta lá do faz do fim...
Inspirando os carneiros, que um a um se soma!
A soma de um novo sono, a conta de um encanto.
Em tramela a porta cinza, o pesadelo consumiu...
A luz fraca do fim do faz, que o carneiro nunca viu.
Um a um se soma e o poeta, que não mais vi!
E sem a conta do encanto, dorme o conto...
Inspirado no cansaço, dormi.
E lá na terra, lá do fim do faz de conta,
De onde eu nunca vim!
Ninguém irá, (adianto já).
Conhecer o poeta, lá do faz do fim...
Inspirando os carneiros, um a um, em seu jardim.
........... “ Catarino Salvador “.