Ao poeta, do faz do fim...

Ainda na terra, lá do fim do faz de conta,

Quase voltando pela porta,

Encontrei-me com o poeta lá do faz do fim...

Inspirando os carneiros, que um a um se soma!

A soma de um novo sono, a conta de um encanto.

Em tramela a porta cinza, o pesadelo consumiu...

A luz fraca do fim do faz, que o carneiro nunca viu.

Um a um se soma e o poeta, que não mais vi!

E sem a conta do encanto, dorme o conto...

Inspirado no cansaço, dormi.

E lá na terra, lá do fim do faz de conta,

De onde eu nunca vim!

Ninguém irá, (adianto já).

Conhecer o poeta, lá do faz do fim...

Inspirando os carneiros, um a um, em seu jardim.

........... “ Catarino Salvador “.

Catarino Salvador
Enviado por Catarino Salvador em 01/05/2013
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