PLÚMBEO
As lágrimas que beiram os olhos,
têm o peso do chumbo
Não escorrem...
Acumulam-se nas bordas,
embaçam a razão
Uma alma macerada jaz
sobre o mármore frio,
em qualquer canto do
interior
Rabiscadas em papel
desbotado,
palavras da esperança que
despediu-se
Ecos de lembranças
atravessam paredes lúgubres,
como canto gregoriano
Entre as frestas do telhado,
à espreita, seus olhos
gelados...
Corvos sorriem...
As lágrimas que beiram os olhos,
têm o peso do chumbo
Não escorrem...
Acumulam-se nas bordas,
embaçam a razão
Uma alma macerada jaz
sobre o mármore frio,
em qualquer canto do
interior
Rabiscadas em papel
desbotado,
palavras da esperança que
despediu-se
Ecos de lembranças
atravessam paredes lúgubres,
como canto gregoriano
Entre as frestas do telhado,
à espreita, seus olhos
gelados...
Corvos sorriem...