PLÚMBEO
 
As lágrimas que beiram os olhos,
têm o peso do chumbo
Não escorrem...
Acumulam-se nas bordas,
embaçam a razão
 
Uma alma macerada jaz
sobre o mármore frio,
em qualquer canto do
interior
 
Rabiscadas em papel
desbotado,
palavras da esperança que
despediu-se
 
Ecos de lembranças
atravessam  paredes lúgubres,
como canto gregoriano
 
Entre as frestas do telhado,
à espreita, seus olhos
gelados...
Corvos sorriem...
BETH LUCCHESI
Enviado por BETH LUCCHESI em 19/04/2013
Reeditado em 19/04/2013
Código do texto: T4248569
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