ENTALHES...
Quantas pedras adormecidas
Pelas ruas estadas nuas,
Enquanto trafegam vidas...
Abreviam-se as belas luas!
Há moinhos já desfeitos
E trovões em desalinho,
Olhos ocultos pelos estreitos...
Comboiados pelos caminhos!
Inda há vento e ventania
Varrendo as folhas leves,
E fragmentos de hipocrisia...
No corte das navalhas breves!
Quantas nuvens de algodão
Há sobre as nossas rebeldias,
E na madeira que entalhas...
Encantos, e nos cantos... Poesia!
Autor: Valter Pio dos Santos
Abr-2013