A pequena menina
No meio das arvores sentada com um caderninho na mão
Compondo poesias, dedicando seu coração.
Entregue ao silencio dos túmulos,
Respirando o ar da morte que poderia lhe acolher,
Sentiu um arrepio no corpo correr.
Sorria feito uma menina,
Uma menina faceira até eu diria,
Quem á olhava, por ela se encantava.
Linda menina, vestidinho pretinho,
Seu olhar era todo meiguinho.
No tumulo desenhava lindas poesias,
Os mortos a adorava,
Pois alegria naquele local ela espalhava.
A linda menina era contagiante,
O cemitério nunca mais voltou a ser como antes.
Pois sua alegria era constante.