Destino...
Enluto em sáxeos soslaios,
os olhos agrestes do Destino
olharam-me, cândidos raios,
com aversão e desatino.
Ó Fortuna bacante,
fosse eu o bobo renascentista!.
Ó deusa irreversivelmene sadista,
fosses tu pensante!.
Coa Discórdia, realidade iníqua,
em conluio, ó Fortuna, te juntaste ?
Maldita! deusa deveras inexígua!
A nós todos NUNCA amaste ?
Ah, não! não mais errarei.
Eis o Deus a ti perante.
Olha-me, ó ser infante;
Teu carrasco, hoje, serei!